06/05/2010

13/04/2010

ANTES DE DESCOBRIR A GARGANTA no Ciclo Try Better, Fail Better '10

A CARTUXO estará presente no Ciclo TRY BETTER, FAIL BETTER '10 promovido pelo Teatro da Garagem. Apresenta no Teatro Taborda, nos dias 23, 24 e 25 de Abril às 21:30, o espectáculo "Antes de Descobrir a Garganta", primeira parte da trilogia DELAY - uma criação de Nuno Leão e Ricardo Marques.



ANTES DE DESCOBRIR A GARGANTA assume-se como um espectáculo-tentativa que procura, não encontrar uma resolução, mas uma perpetuação da manifestação teatral. O espectáculo não é concluído, este é apenas um excerto do trajecto que dispomos, não existe fim ou conclusão, é uma manifestação acerca do teatro e da condição do actor enquanto criador. O estar da entidade teatral vai-se esvaziando e enchendo. Enchendo-se de tudo e de nada. Esvaziando-se de si e de ninguém. Vai acumulando tentativas ao mesmo tempo que diminui as suas hipóteses: de ser, de comunicar. Pode ser uma imagem do fenómeno teatral, da bipolaridade de uma geração, de um super-herói com o seu lado comum e extraordinário. A sua existência pretende sempre ser, é sempre imagem de qualquer coisa, de um referente. É uma existência ficcionada, múltipla, fragmentada e não-editada. Simulacro do homem contemporâneo, de uma identidade estilhaçada pelo olhar dos outros.

texto original ricardo marques
criação e interpretação nuno leão, ricardo marques
mecanismo cénico e desenho de luz ana ribeiro, nuno leão, ricardo marques
som ricardo marques
fotografia e vídeo de cena andré uerba
design de comunicação e ilustração elias taño
produção e comunicação ana ribeiro, renata amaro

Co-produção Teatro da Garagem

Projecto financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian

Apoios Teatro Praga/Hospital Miguel Bombarda, Editora Alma Azul, Companhia de Teatro Cães à Solta/Associação Casa do Povo de Alcains, Ajidanha - associação cultural, ALZINE
Para mais informações clicar aqui

09/04/2010

Dara Birnbaum - Technology/Transformation: Wonder Woman



podemos usar os mídia populares; às vezes, quando eles se expandem, surgem pequenos buracos e é neles que se pode fazer alguma coisa

05/04/2010

"Origin of Species"


Man-Computer Symbiosis
 
Summary

"Man-computer symbiosis is an expected development in cooperative interaction
between men and electronic computers. It will involve very close
coupling between the human and the electronic members of the partnership.
The main aims are 1) to let computers facilitate formulative thinking
as they now facilitate the solution of formulated problems, and 2) to enable
men and computers to cooperate in making decisions and controlling complex
situations without inflexible dependence on predetermined programs.
In the anticipated symbiotic partnership, men will set the goals, formulate
the hypotheses, determine the criteria, and perform the evaluations. Computing
machines will do the routinizable work that must be done to prepare
the way for insights and decisions in technical and scientific thinking. Preliminary
analyses indicate that the symbiotic partnership will perform intellectual
operations much more effectively than man alone can perform them.
Prerequisites for the achievement of the effective, cooperative association
include developments in computer time sharing, in memory components, in
memory organization, in programming languages, and in input and output
equipment.
1.1 Symbiosis
The fig tree is pollinated only by the insect Blastophaga grossorun. The
larva of the insect lives in the ovary of the fig tree, and there it gets its
food. The tree and the insect are thus heavily interdependent: the tree
cannot reproduce wit bout the insect; the insect cannot eat wit bout the tree;
together, they constitute not only a viable but a productive and thriving
partnership. This cooperative “living together in intimate association, or
even close union, of two dissimilar organisms” is called symbiosis [27].
“Man-computer symbiosis” is a subclass of man-machine systems. There
are many man-machine systems. At present, however, there are no mancomputer
symbioses. The purposes of this paper are to present the concept
and, hopefully, to foster the development of man-computer symbiosis by analyzing
some problems of interaction between men and computing machines,
calling attention to applicable principles of man-machine engineering, and
pointing out a few questions to which research answers are needed. The
hope is that, in not too many years, human brains and computing machines
will be coupled together very tightly, and that the resulting partnership will
think as no human brain has ever thought and process data in a way not
approached by the information-handling machines we know today."


Excerto do artigo de J.C.R. Licklider escrito em 1960.

PODIUM

8 PONTOS
6 PONTOS

5 PONTOS

04/04/2010

TREPLEV e NINA

03/04/2010

RABBIT'SLAND

"Obscene is all wath is unnecessarily visible, without desire and without effect. All wath usurps the so rare and so precious space of appearances"
Jean Baudrillard, The Violence of the image

LOOP

loop 1
n.

1.
a. A length of line, thread, ribbon, or other thin material that is curved or doubled over making an opening.
b. The opening formed by such a doubled line.

2. Something having a shape, order, or path of motion that is circular or curved over on itself.

3. Electricity A closed circuit.

4. Computer Science A sequence of instructions that repeats either a specified number of times or until a particular condition is met.

5. A type of loop-shaped intrauterine device.

6. A flight maneuver in which an aircraft flies a circular path in a vertical plane with the lateral axis of the aircraft remaining horizontal.

7. A segment of film or magnetic tape whose ends are joined, making a strip that can be continuously replayed.

8. Sports See league1.

27/03/2010

GIORGIO AGAMBEN E O CONCEITO DE POTÊNCIA


"Se uma potência de não ser pertence originalmente a toda a potência, será verdadeiramente potente apenas quem, no momento da passagem ao acto, não anular simplesmente a própria potência de não, nem a deixará para trás em relação ao acto, mas fará com que ela passe integralmente nele como tal, isto é, poderá não - não passar ao acto."

15/03/2010

13/03/2010

Antes de Descobrir a Garganta na Covilhã

A CARTUXO estará presente no XIV Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior. Apresenta no Teatro Cine da Covilhã, no dia 18 de Março às 21:45, o espectáculo "Antes de Descobrir a Garganta", primeira parte da trilogia DELAY - uma criação de Nuno Leão e Ricardo Marques.

07/03/2010

POP: ARTE DE CONSUMO?

"Enquanto toda a arte até à Pop-Arte se funda numa visão do mundo «em profundidade» (alimentando-se da transcendência das coisas), esta pretende tornar-se homogénea da ordem imanente dos signos: homogénea da produção industrial e serial e, consequentemente, do carácter artificial e fabricado de todo o ambiente; homogénea da saturação em extensão e da abstracção culturalizada da nova ordem das coisas.
(...) a Arte Pop significa o fim da perspectiva, o fim da evocação, o fim do testemunho, o fim do gestual criador - o que não é de menor importância - o fim da subversão do mundo e da maldição da arte. Visa não só a imanência do mundo «civilizado», mas a sua integração total no mesmo mundo.
(...) Não admira (que os artistas pop) tenham preferência em pintar as siglas, as marcas e os slogans que veiculam os objectos e que, em última análise, só consigam pintar isso (Robert Indiana). Não é por jogo nem por «realismo»: é reconhecer a evidência da sociedade de consumo, a saber, que a verdade dos objectos e dos produtos é a respectiva marca. Se a «americanidade» consiste nisso, coclui-se que a americanidade constitui a própria lógica da cultura contemporânea e não temos direito de censurar os artistas pop pelo facto de a porem em evidência.
Não podemos igualmente reprovar-lhes o sucesso comercial, que aceitam sem vergonha. Seria pior constituir objecto de maldição, reintegrando-se assim numa função sagrada. É lógico que a arte, que não contradiz o mundo dos objectos, mas explora o respectivo sistema, ingresse também no seu seio. Acaba assim a hipocrisia e o ilogismo radical.
(...) a arte pop é a primeira a explorar a próprio estatuto de arte-objecto «assinado» e «consumido».
(...) Andy warhol afirma «a realidade não precisa de intermédio; importa apenas isolá-la para a tela». Ora aí é que reside verdadeiramente o problema, porque a quotidianidade desta cadeira (ou de determinado «hamburger», guarda-lamas de automóvel ou rosto de «pin-up») consiste no precisamente no respectivo contexto e, de modo sigular, no contexto serial de todas as cadeiras semelhantes ou levemente dissemelhantes, etc. A quotidianidade é a diferença na repetição. Ao isolar a cadeira na tela roubo-lhe a quotidianidade e retiro também á tela todo o carácter de objecto quotidiano. Semelhante impasse é muito conhecido: nem a arte pode dissolver-se no quotidiano (tela=cadeira), nem consegue captar o quotidiano como tal (cadeira isolada na tela=cadeira real). A imanência e a transcendência são igualmente impossíveis - dois aspectos do mesmo sonho. Numa palavra: não existe essência do quotidiano e do banal e, por consequência, não há arte do quotidano.
(...) No entanto, não temos o direito de acusar Warhol e outros artistas pop de má fé: a sua exigência lógica choca com o estatuto sociológico e cultural da arte, contra a qual nada podem. A sua ideologia traduz esta impotência. Quanto mais pretendem dessacralizar a sua prática, mais os sacraliza a sociedade. Obtém-se assim o resultado de que a sua tentativa - por mais radical que seja - de secularização da arte, nos temas e no processo, desemboca numa exaltação e numa evidência nunca vista do sagrado na arte. Os artistas pop esquecem simplesmente que, a fim de um quadro deixar de ser super signo sagrado (objecto único, rubrica, objecto de comércio nobre e mágico), não basta o conteúdo ou as intenções do autor: as estruturas de produção da cultura é que são decisivas. Em última análise, só a racionalização do mercado da pintura, como de qualquer outro produto industrial, é que conseguiria dessacralizá-la e inserir o quadro entre os objectos quotidianos (em tal acepção, a verdade da arte pop seria o salariado e o painel de afixação, e não o contrato e a galeria de pintura)."
in A Sociedade do Consumo, de Jean Baudrillard
Lisboa: edições 70, 2010

21/02/2010

Notre Musique_Jean-Luc Godard


Os Reis perderam o trono. Não aguentaram o golpe fatal da guerra.
A demanda do Super-Homem. O Homem a querer-se sempre superar - Inventar realidades.
"A Guerra está aí: eis a lição das actualidades." (J.L. Godard)
Outro ser vais nascer: a inocência e a pureza na iminência da sua corrupção.
Vamos gravando coisas, fazendo histórias, a nossa história. Ao fim de um tempo ouvimos a história, reproduzimo-la, reproduzindo-nos - tocamos uma sonata com 300 sonatas lá dentro:
UM CASTELO DE MEMÓRIAS. Caótico é agora ouvi-lo!
"Depois bastarão uma ou duas guerras mundiais para perverter este estado de infância." (J.L. Godard)

18/02/2010

Antes de Descobrir a Garganta no XIV Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior

É com grande prazer que a Cartuxo estará presente no XIV Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior.

Antes de Descobrir a Garganta, primeira parte da trilogia DELAY, será apresentada no Teatro-Cine da covilhã, no dia 18 de Março (5ª Feira).

Em breve fornecemos aqui informações mais detalhadas sobre o festival.

17/02/2010

Antes de Descobrir a Garganta no Ciclo de Novos Criadores 2010

O espectáculo Antes de Descobrir a Garganta integrará a programação do Ciclo TRY BETTER. FAIL BETTER' 10 (Ciclo Novos Criadores promovido pelo Teatro da Garagem).

Este espectáculo constitui a primeira parte da Trilogia DELAY e estará em cena nos dias 23, 24 e 25 de Abril pelas 21:30, no Teatro Taborda.

"O estar da entidade teatral vai-se esvaziando e enchendo. Enchendo-se de tudo e de nada. Esvaziando-se de si e de ninguém. Vai acumulando tentativas ao mesmo tempo que diminui as suas hipóteses: de ser, de comunicar. Pode ser uma imagem do fenómeno teatral, da bipolaridade de uma geração, de um super-herói com o seu lado comum e extraordinário. A sua existência pretende sempre ser, é sempre imagem de qualquer coisa, de um referente. É uma existência ficcionada, múltipla, fragmentada e não-editada. Simulacro do homem contemporâneo, de uma identidade estilhaçada pelo olhar dos outros."

Nuno Leão (texto da folha de sala do espectáculo)
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texto original ricardo marques criação e interpretação nuno leão, ricardo marques mecanismo cénico e desenho de luz ana ribeiro, nuno leão, ricardo marques som ricardo marques fotografia e vídeo de cena andré uerba design de comunicação e ilustração elias taño produção e comunicação ana ribeiro, renata amaro

Co-produção: Teatro da Garagem/EGEAC
Projecto financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian
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Apoios:
Teatro Praga/Hospital Miguel Bombarda
Editora Alma Azul
Companhia de Teatro Cães à Solta/Associação Casa do Povo de Alcains
Ajidanha - associação cultural
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Para consultar mais informações sobre o ciclo clicar aqui

Pesquisas_Instalação/Performance






















Kerry Skarbakka: the Falling Photographer